22 fevereiro 2010

A LEITURA TRAZ O EQUILÍBRIO E A IMUNIZAÇÃO

Num posto de luz, fraternidade e amor, o que se deve fazer?
Velar sempre para as consistências benignas se multiplicarem cada vez mais, a todos que contemplam o que devem contemplar.
A preguiça, a avareza, o desânimo, isto são para as pessoas que não têm em mãos o que EU vos dou. Nunca se deve contemplar o mal e se basear nele, porque quanto mais a pessoa contempla o mal e nele se baseia, mais mal fica, mais se preocupa, mais se desanima, mais
vive de tristezas e descontentamentos.
Portanto, o vivente que tem a planta da salvação nas mãos, o que deve fazer? Contemplar, amar, para melhorar sempre. Quem procura a planta da salvação é porque quer se salvar, quem contempla é porque quer ser contemplado, ser servido e o será além do que precisa.
Portanto, o tempo que o vivente leva a contemplar o mal, a pensar nisto, naquilo ou naquilo outro, preocupado com isto ou com aquilo, com tudo que só amola, aborrece e desespera, deve contemplar o que há de mais útil, o que dá alegria, ânimo, engrandece o íntimo e fortalece em todos os pontos de vista. Deve contemplar a Escrituração.
Mas o mal de muitos é preocupar-se com o mal, quando tem a tranqüilidade em mãos, que é a Escrituração.
Inúmeras vezes tenho repetido: leiam, quanto mais vezes puderem, para livrarem-se de todas essas contraversões a que estão sujeitos por dependerem dos seres materiais, da matéria, do mal.
Então, para formarem o vocabulário, constituíram o ser material, que dividido em prenossílabas, fica: matéria ou material. E por a vocação da vida do mal ser territorial ou terreal, são subjugados pelo mal, pelos seres adorados por vós, adornados e lapidados,
invocados por esse ser do domínio do mal. Dominados pelo mal e não dominando o mal, são tragados pelo mal.
Por isso, repito: leiam para ficarem curados de todas essas torpezas atordoantes. E vós, não! Volta e meia ficam atordoados, porque são maus, por quererem somente o mal. Sim! Porque EU coloco o bem em vossas mãos e digo: leiam! E por que não lêem, por que não obedecem? Porque não querem o bem, querem o mal! E por quererem o mal, é que se preocupam mais com ele do que com o bem.
E por isso, ficam atordoados por tudo, aborrecidos por tudo, desconfiados por tudo, zangados por coisa nenhuma. Enfim, uma série de descontentamentos, de desânimos e o vivente a dizer que está mesmo empurrado, vivendo com a cabeça cheia, que já não agüenta mais.
Tudo isto, por quê? Por serem nocivos a si mesmos. E aos nocivos, assim acontece, porque são nocivos por quererem ser. Porque, para estarem livres disto tudo, está aí em mãos, o vosso
equilíbrio, que é o conhecimento que EU vos dou, das coisas como são.
Mando ler inúmeras vezes. E onde está a ordem cumprida? EU digo: leiam! E as vossas consciências já dizem outras coisas muito diferentes, como quem não tem tempo para cuidar do bem de si mesmo. Mas têm tempo para cuidar do mal e quem cuida do mal, sofre, porque só pensa em tudo que é de mal. E quanto mais mal pensa, mais mal vai ficando, mais longe ficando do bem.
O bem endireita o mal e o mal não endireita o bem. Assim são os eflúvios dos que vivem nessa fogueira ardente da matéria, cujo conteúdo é o mal e o mal é o seu produto. Os brutos querem encontrar o bom fruto no mal, que é o ser material. Só mesmo idéias de brutos!
Os brutos, do bem, nada querem e por isso, não têm tempo para ler, não têm tempo para se preocupar com o bem. Só têm tempo para se preocupar com o que é de bruto, com o que é de mal, que é o ser material.
A matéria faz tanto nojo, que a repelem quando se derrete e sabem que tudo isso é uma lamaceira nojenta, com muito valor aparente, mas sem valor verdadeiramente algum. Porque aparências não são verdades e esses fidalgos da escuridão, ficam procurando se alimentar com essas preocupações, se maldizendo sempre dessa vida material, baseando-se mais no mal e deixando o bem de lado, dizendo que o bem é para quando tiverem tempo. "-Ah! Ler? Só quando eu tiver tempo!" Não têm tempo para se preocupar com o bem; só têm para se preocupar com o mal. Assim, querem o quê? O mal! Pensam no bem, mas não o procuram, não têm tempo para ler. Não têm tempo para se preocuparem com o bem; só têm tempo para se preocuparem com o mal, indo assim, de mal para pior. Há viventes que pensam ser muito sabidos e vivem nessa sabedoria de porcos, sempre mal, porque o mal perdura.
Quem quiser ter suas idéias limpas, claras e tranqüilas, procure o bem, porque o bem só desenvolve tudo de bom para melhor e o mal só leva tudo de mal para pior. Viventes que não têm tempo de ler, que só têm tempo para se preocupar com o mal, parece que têm juízo, mas
não têm. Parece que regulam, mas não regulam. No hospício, há gente com mais juízo, melhor que muitos que ficam de fora e que deveriam estar lá dentro. Esses, que aí estão de fora, são os que dizem tudo fazer para andarem direito. Ainda têm coragem! Já se vê que não regulam.
Sempre pensando e se preocupando com o mal, quando deviam apenas preocupar-se com o bem, para irem sempre de bem para melhor. O vivente não é máquina para trabalhar noite e dia sem parar; deve ter as suas horas de descanso, as suas horas de folga.

O MUNDO ESTÁ EM EXTINÇÃO

A IMUNIZAÇÃO RACIONAL e todos os viventes acobertados por ela têm a possibilidade de serem felizes em tudo, porque conhecem o princípio e o fim de tudo. A IMUNIZAÇÃO RACIONAL pode apoderar-se de todos muito naturalmente. Assim como nesta insignificante comparação: o sol com o seu foco de luz ilumina tudo e todos para todos enxergarem aquilo que as vistas alcançam, ou que está ao alcance das vistas. A imunização, nas mesmas condições, diferente apenas, porque do sol enxergam a luz e da imunização sentem, e com o tempo, passam a enxergar.
Enxergam a luz do sol, porque sabem que o sol pertence a esse mundo deformado e por serem deformados, é que só enxergam a poder do fogo, pois a deformação é feita pelo fogo. Por serem assim, é que no princípio não enxergam a IMUNIZAÇÃO RACIONAL; somente a sentem. E nesse sentir, nesse contacto com ela, é o quanto basta para tudo saberem. É uma luz diferente, que não enxergam de pronto porque não são puros, não são limpos nem perfeitos e sim deformados, como já sabem por que são o que são.