10 junho 2007

Divulgação no Município de Morro Grande - 10/06/2007


Visitamos hoje (10/06/2007) a cidade de Morro Grande, cumprindo a determinação do Racional Superior que é de propagar o conhecimento de Cultura Racional para todos.
Distribuimos bastante prospectos à comunidade local. Participaram os Caravaneiros: Sandro e Esposa, Rogério e esposa (Edir), Tonho, Dal Pont, Rodrigo, Volnei e o Estudante Cristiano da cidade de Tubarão.

Os objetivos básicos da Cultura Racional são:
- Responder ao pensamento suas questões existenciais.
- E o mais importante, o desenvolvimento do raciocínio.
Para atingir o primeiro objetivo que é responder nossas perguntas existenciais, poderíamos até dizer que, um só Livro seria o suficiente, num só Livro o Racional Superior poderia relatar nossa trajetória desde o Mundo Racional, como chegamos a ficar como estamos e como voltarmos a nossa verdadeira Origem; como aí está o primeiro volume respondendo esses pontos, mesmo que superficialmente.
Entretanto, ter nossas dúvidas existenciais respondidas não é o suficiente para atingirmos o objetivo final da Cultura Racional, que é desenvolvermos nossos raciocínios para adquirirmos a Consciência Racional. Porque o desenvolvimento do raciocínio não se dá pela simples aquisição de informações pelo pensamento em curto espaço de tempo e sim, pela ação direta da Energia Racional que é assimilada por meio da leitura Racional, pelo tempo que for necessário.
E como o processo de desenvolvimento do raciocínio demanda muito tempo de leitura para a assimilação da quantidade de Energia suficiente para que a máquina Racional se desenvolva completamente, o Racional Superior elaborou a Escrituração de modo a envolver a pessoa no seu estudo, para que a pessoa se concentre e sinta mais vontade de seguir lendo. E isso, associado às inúmeras “exigências” deste conjunto elétrico e magnético, faz com que a Cultura Racional tenha sua estrutura lingüística própria, que é a linguagem da Cultura do Desencanto.
Então, a Cultura Racional tem seu jeito próprio, tem sua forma própria de ser, seu estilo inédito, com uma metodologia bem diferente do redígio da cultura artificial.
Porém, como estamos profundamente acostumados com a cultura artificial, naturalmente, vamos utilizando os padrões artificiais, já fixados em nossas mentes, para analisarmos e julgarmos o conteúdo dos Livros Universo em Desencanto.
E esse condicionamento cultural do segundo milênio que usamos para estudar a Cultura Racional é uma das causas de surgirem algumas confusões durante o estudo Racional, onde os mais impacientes chegam até a largar o Livro, por julgarem que a Cultura Racional está cheia de erros e contradições; para mais tarde verem que não é nada disso e se arrependerem do tempo perdido.
Mas, com um pouco de paciência e com um pouco de atenção, podemos perceber, claramente, que a Cultura Racional tem mesmo sua linha própria, seu estilo próprio de comunicação, diferente da cultura artificial.
E, aos poucos, com a persistência na leitura, vamos não só percebendo as diferenças entre as culturas, como vamos, também, nos familiarizando com o Estilo da Escrituração Racional e, com essa familiarização, mais rapidamente vamos entendendo de forma mais correta as mensagens do Racional Superior. Aí, as confusões vão se desfazendo, as contradições vão desaparecendo e o quebra-cabeça vai se montando e o que estava aparentemente errado ou contraditório, mostra-se como precisamente correto, racionalmente.
Então, somos nós que temos que ajustar nossos padrões de entendimento à forma das explicações da Cultura Racional e não, a Cultura Racional ser interpretada conforme os quesitos da cultura artificial que se contrapõem à Cultura Racional, porque já estamos no Terceiro Milênio e a Cultura Racional é do Terceiro Milênio. E o Racional Superior já fez a parte dele, adequando a Cultura Racional ao nosso atraso e aos “comandos” desta deformação, os quais têm ação direta sobre o ser humano e, conseqüentemente, sobre sua persistência na leitura diária.
Enquanto a pessoa não se apercebe da diferença entre a Cultura Racional e a cultura artificial, a pessoa vai lendo os Livros como se fosse uma literatura do segundo milênio e, por isso, fatalmente, vai dar suas tropeçadas, vai fazer suas confusões e vai entender uma coisa por outra e vai ficar mantendo entendimentos primários da Cultura Racional, mesmo com o passar dos muitos anos com os Livros nas mãos, por não ter separado uma coisa da outra.
Em razão disso, dificilmente se observará em meio a esses leitores, aqueles que seguem lendo suas horas diariamente. Dificilmente, em meio a esses leitores que não conseguiram compreender bem as engrenagens da “mecânica da Escrituração” encontraremos aqueles que depois de 10, 20 ou 30 anos tenham lido duas ou três vezes os Mil Livros. Será fácil sim, encontrar esses antigos marcando passo em uma dedicação irrisória de tempo de leitura, que nem diariamente é feita.
Por isso, para não engrossarmos a fila dos que estão perdendo seus preciosos tempos com os Livros nas mãos, é muito importante que todos nós nos conscientizemos dessa diferença entre uma cultura e outra, entre o objetivo de uma e o objetivo da outra, para melhor proveito tirarmos da Ilustração Racional e seguirmos animados na persistência diária.
Na Cultura Racional vamos encontrar uma coisa explicada de forma geral, misturada com outras tantas, com muitos termos já conhecidos nos meios religiosos e filosóficos e, depois, vai ajustando tudo, nos mostrando como realmente as coisas são e como elas realmente têm que ser entendidas, racionalmente.
Com sua retórica única, o Racional Superior, vai contemplando tudo e todos, agradando “gregos e troianos”, falando para a “esquerda e para a direita”, respeitando tudo e todos e, ao mesmo tempo, colocando tudo e todos no seu devido lugar.
E nesse agrado necessário que Ele faz a uns, certamente, que vai desagradar a outros e para agradar a outros, vai desagradar outros tantos. Então, ao longo da Obra, encontraremos, inevitavelmente, pontos que nos desagradam, enquanto está desagradando a uns, está agradando a outros.
Aí é que entra o exercício da paciência e o exercício da compreensão, para entendermos que todo o Redígio Racional foi feito em prol do ser humano, para o nosso bem, mas, tendo que corresponder a toda a deformação.
De modo que, para atender as múltiplas “exigências” da deformação e se adequar ao nosso primarismo, aos nossos condicionamentos, (dentre outras razões), é que a Cultura Racional tem sua linha própria de desenvolvimento de assuntos.
Inicia generalizando tudo e depois vai separando as coisas, usa vocábulos com significados diferentes do habitual, às vezes utiliza um vocábulo com dois sentidos, começa falando de uma coisa e termina falando de outra, explica uma mesma coisa sob várias óticas, está sempre retornando a um ponto explicado anteriormente, tem uma organização toda própria, algumas coisas são explicadas de forma direta, outras de forma indireta, enfim, tudo isso e outras coisas mais nos levando a prestar mais e mais atenção na leitura, para vermos do que, para que e por que Ele está falando aquilo naquelas linhas ou entrelinhas que estamos lendo e, com isso, vamos tendo mais e mais incentivo para nos mantermos ligados ao estudo diário.
E nesse estudar para melhor entendermos as coisas descritas pelo Racional Superior é que vamos ampliando nossa ilustração Racional, descobrindo a beleza da Cultura Racional e, ao mesmo tempo em que vamos satisfazendo nossos pensamentos, vamos dando seguimento à absorção diária de Energia Racional.
Com essa compreensão e distinção entre os objetos e objetivos do segundo milênio e os da Cultura do Terceiro Milênio, podemos deixar os estágios iniciais de interpretação e nos desligarmos de toda sorte de mistificações, quer sejam elas mentais ou materiais, as quais trazíamos atreladas à Cultura Racional por força natural de nossa condição animal. E, assim, livre desses empecilhos criado pela incompreensão, podemos deixar a classe de meros leitores e passarmos para classe de estudantes da Cultura Racional.
E com a visão e sentimento nascidos dessa análise, vamos nos tornando cada vez menos suscetíveis às transmissões erradas que, rotineiramente, nos tiram da constância da leitura e nos roubando a coisa mais preciosa da vida.
Então, é Paciência e Persistência mesmo, porque a cultura é Racional!


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